sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

25 de fevereiro de 2010

Na última aula Karla falou sobre os textos conotativos e a importância de quem vai ler entender o setindo do texto, uma vez que se lermos no sentindo denotativo o sentindo do texto será outro.
Um exemplo disse é o texto abaixo:

CARTA DE SOLIDARIEDADE AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Por Paulo 05/09/2005 às 14:36

Paulo de Faria Pinho*

Prezado Senhor Presidente, hoje eu li uma declaração do senhor - eu leio tudo que o senhor fala porque o senhor é o meu guru. Afinal o senhor e eu falamos muito parecido. Nós dois estudamos português com o grande filólogo Ibrahim Sued - eu gostava do Turco, era gente boa, parecido com nós, ele também não era muito chegado a usar o tal do esse no final das frases - afinal eu acho uma grande estupidez esse (agora é pronome) negócio do objeto concordar com o sujeito.

São duas coisas completamente diferentes. Objeto é coisa, tipo mala, cueca, dólar, dinheiro, mesada, sei lá, tem muita coisa que é objeto; já sujeito é gente, como o seu filho, gente mais do que legal o seu filhinho, bom de negócio, tem futuro o menino, valeu mesmo apostarem nele; gente é o José Genoíno, fantástico orador, como é bem articulado o seu companheiro, mal comparando, até faz lembrar o falecido Carlos Lacerda.

Cara mais do que maneiro o Genoíno, um pouco ingênuo, fica assinando uns papéis sem ler antes, mas isso acontece com muita gente, o Senhor não precisa se preocupar; gente é o carequinha Marcos Valério, tremendo criador de bois, vacas, cavalos e outro bichos.

Por falar em bicho, e o Waldomiro? Por onde anda? Ele era assessor do seu amigo José Dirceu, esse também é gente - logo, sujeito - sujeito de duas caras, é verdade, mas o Senhor sabe como é fazer plástica, parece que muda muito o sujeito. Eu nunca fiz porque sou duro, mas acho que estou precisando dar uma recauchutada. Mas se um dia fizer, quero fazer com o mesmo médico que operou o Zé Dirceu, médico bom tá aí, mudou a cara e o caráter do sujeito de uma só vez. Gostei muito!

E tem muita mais gente, como o Luiz Gushiken, empresário desastrado, foi só deixar a empresa com os cunhados, assumir o ministério e as empresas começaram a dar um lucro do tamanho de um bonde, mas o Senhor também não precisa se preocupar porque como dizia o rei o falecido engenheiro - Leonel Brizola, cunhado não é parente...

E tem mais gente, como o tesoureiro Delúbio Soares, dizem que na outra encarnação ele trabalhou com um tal do Ali Babá. O Ali parece que dispensou os outros quarenta! Pois é, voltando ao que o Senhor falou que o Brasil não merece o que estão fazendo com ele, eu confesso que apesar de ser um profundo admirador do seu raciocínio sempre claro, dessa vez não entendi nada.

Quem está fazendo uma sujeira que não tem mais nome - nome tem, só que não dá para escrever em um jornal de respeito, é exatamente o seu partido e toda essa gente que eu fui citando nessas mais do que mal traçadas linhas. E quando eu tentava com a minha pouca inteligência entender o que o Senhor queria dizer, vi que ao lado havia uma declaração de um senador do PSDB, um certo Arthur Virgílio, dizendo que o Senhor era, na melhor das hipóteses, idiota, e, na pior, corrupto.

Senhor Presidente, confesso que fiquei muito chateado com esse senhor. Isso é falta de respeito com uma pessoa como o Senhor, um cidadão digno, que lutou toda a vida contra preconceitos, uma pessoa correta, um homem preocupado com o povo brasileiro, em acabar com fome, com a miséria, com o desemprego dos petistas, com as desigualdades, preocupado, no seu portentoso avião, em mostrar o mundo inteiro para o Senhor e sua Senhora - dizem que ela mandou fazer cem vestidos para todos os presidentes dos países que o Senhor está sempre visitando verem que a esposa do nosso amado Presidente sabe se vestir, um homem que para facilitar a vida política do Brasil criou trinta e cinco secretarias e ministérios, cobrindo, com tão desprendido gesto, todos os setores nacionais, um homem que vive preocupado com o boné de plantão, que tem de aturar dos arruaceiros do MST, pensar no vinho francês que vai beber no jantar - eta saudade boa dos tempos da caninha da roça, um homem que nunca se afastou das suas raízes populares, tanto que adora uma quadrilha, um homem que nunca perdeu a cabeça, perdeu uma parte do dedinho e conseguiu uma aposentadoria por incapacidade para trabalhar, o que sempre me pareceu muito justo, porque uma falange é fundamental para o exercício de qualquer profissão, até de Presidente da República - tem uns loucos, como o tal do Aleijadinho que amarrava um martelo e um cinzel em suas mãos destruídas e criava obras eternas, mas só louco é que faz uma coisa dessas, e o Senhor, de louco não tem nada, nem de idiota, como falou o senador despeitado. Ele tem é inveja do Senhor, do homem brilhante, gente de fé - sujeito, nunca objeto - que com sua inteligência conseguiu que cinqüenta e três milhões de idiotas votassem no Senhor.

*Paulo de Faria Pinho - advogado, com pós-graduação na Fundação Getúlio Vargas, poeta e escritor.

18 de fevereiro de 2010

Boa tarde!!!

Nesse dia fizemos uma revisão das fases da publicidade brasileira e falamos sobre textos no sentido denotativo e conotativo.

Denotativo: sentido real
Conotativo: sentido figurado

Lembrando que nunca podemos deixar qualquer tipo de dúvida para o consumidor, principalmente quando usamos a conotação.

Outro assunto importânte que a Karla explicou, foi o uso da vírgula. Por exemplo:

"Eu não sou contra a privatização da Petrobrás" [Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da Republica em entrevista à rádio CBN]

"Eu não, sou contra a privatização da Petrobrás" [Fernando Henrique Cardoso, corrigindo a frase]

Verifique como a Clarice Lispector foi genial escrevendo esse poema:


É assim que se tem de dizer

01. Não te amo mais
02. Estarei mentindo dizendo que
03. Ainda te quero como sempre quis
04. Tenho certeza que
05. Nada foi em vão
06. Sinto dentro de mim que
07. Você não significa nada
08. Não poderia dizer jamais que
09. Alimento um grande amor
10. Sinto cada vez mais
11. Já te esqueci!
12. E jamais usarei a frase
13. Eu Te Amo
14. Sinto, mas tenho que dizer a verdade
15. É tarde demais
Clarice Lispector


Se alguém tiver um texto interessante ou exemplos do uso da vírgula mandem para o blog pelos comentários!

Abraços
;*

11 de fevereiro de 2010

Evolução da linguagem

I FASE: Reclames
• Informativa/descritiva/objetividade
• Sem uso da persuação
• Estilo classificado de hoje
• Linguagem sem gíria

II FASE: Intelectuais
• Descrição dos produtos (textos mais longos)
• Inicio da persuasão
• Uso de ilustração
• Foco no "problema" que o produto se propõe a resolver

III FASE: Prosissionais
• Década de 30 e 40
• Textos são mais perssuasivos
• Foco nos benefícios
• Produzia por publicitários
• Uso de número estatístico (para promover aceitação do público)

Exemplo de anúncio da primeira fase





Exemplo de anúncio da segunda fase



Exempl de anúncio da terceira fase



* Para visualizar as imagens melhor, clique em cima delas.
Abraços até +




04 de fevereiro de 2010

A primeira aula a professora Karla explicou como será a disciplina.

Algo importante que todos devem saber é que no final do semestre iremos fazer um trabalho sobre Outdoor, assim é para fotografarmos outdoors pela cidade. Como sabemos, eles são trocados de 15 em 15 dias... entãoo deixem para a última hora.

;D
Beijos e espero que tenham gostado do layout do blog!!
 

Bem vindos!

Seja bem vindos alunos do 4o período de Publicidade da Uniube
Disciplina ministrada pela professora Karla Borges na Universidade de Uberaba. 2010/1 Aluna Blogueira: Ana Paula S. Alves
Introdução a Redação Publicitária Copyright © 2010 :: Designed by Ana Paula :: alves.anaapaula@gmail.com